tag:blogger.com,1999:blog-35036400487414844722024-02-08T07:47:07.468-08:00Homenagem a José do Patrocínio - Patrono da escolaPesquisa realizada pelos alunos do 2º ano EM, orientados pela Profª SolangeSolange Figueiredohttp://www.blogger.com/profile/13508255307336899435noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-3503640048741484472.post-91654559741872854612010-05-09T15:56:00.000-07:002010-05-09T15:56:08.745-07:00Patrono da Escola José do Patrocínio - sua vida e obras<b>José do Patrocínio</b> <br />
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Biografia <br />
<a href="http://www.geledes.org.br/afrobrasileiros/jose-do-patrocinio-2.html">José do Patrocínio</a> (J. Carlos do P.), jornalista, orador, poeta e romancista, nasceu em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Campos_dos_Goytacazes">Campos dos Goytacazes</a>, RJ, em 8 de outubro de 1854, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 30 de janeiro de 1905. Compareceu às sessões preparatórias da instalação da Academia Brasileira de Letras e fundou a Cadeira nº 21, que tem como patrono <a href="http://www.casadobruxo.com.br/poesia/j/joaquims.htm">Joaquim Serra</a>. <br />
Filho natural do padre João Carlos Monteiro, vigário da paróquia e orador sacro de grande fama na capela imperial, e de "tia" Justina, quitandeira. Passou a infância na fazenda paterna da Lagoa de Cima, onde pôde observar, desde criança, a situação dos escravos e assistir a castigos que lhes eram infligidos. Por certo nasceu ali a extraordinária vocação abolicionista. <br />
Aos 14 anos, tendo recebido apenas a educação primária, foi para o Rio de Janeiro. Começou a trabalhar na <a href="http://www.santacasarj.org.br/">Santa Casa de Misericórdia</a> e voltou aos estudos no Externato de João Pedro de Aquino, fazendo os preparatórios do curso de Farmácia. <br />
Ingressou na Faculdade de Medicina como aluno de Farmácia, concluindo o curso em 1874. Sua situação, naquele momento, se tornou difícil, porque os amigos da "república" de estudantes voltavam para suas cidades de origem, e ele teria que alugar outra moradia. Foi então que seu amigo João Rodrigues Pacheco Vilanova, colega do Externato Aquino, convidou-o a morar em São Cristóvão, na casa da mãe, então casada em segundas núpcias com o capitão Emiliano Rosa Sena. Para que Patrocínio pudesse aceitar sem constrangimento a hospedagem que lhe era oferecida, o capitão Sena propôs-lhe que, como pagamento, lecionaria aos seus filhos. Patrocínio aceitou a proposta e, desde então, passou também a freqüentar o "Clube Republicano" que funcionava na residência, do qual faziam parte <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Quintino_Bocai%C3%BAva">Quintino Bocaiúva</a>, Lopes Trovão, <a href="http://www.casadobruxo.com.br/poesia/p/pardal.htm">Pardal Mallet</a> e outros. <br />
Patrocínio se apaixonou por Bibi, sendo também por ela correspondido. Quando informado dos amores de sua filha com Patrocínio, o capitão Sena sentiu-se revoltado, mas, afinal, Patrocínio e Bibi se casaram. <br />
Nessa época, Patrocínio iniciara a carreira de jornalista, na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Gazeta_de_Not%C3%ADcias">Gazeta de Notícias</a>, e sua estrela começava a aparecer. Com Dermeval da Fonseca publicava os Ferrões, quinzenário que saiu de 1o de junho a 15 de outubro de 1875, formando um volume de dez números. Os dois colaboradores se assinavam com os pseudônimos Notus Ferrão e Eurus Ferrão. Dois anos depois, Patrocínio estava na Gazeta de Notícias, onde tem a seu cargo a "Semana Parlamentar", que assinava com o pseudônimo Prudhome. Em 1879 iniciou ali a campanha pela Abolição. Em torno dele formou-se um grande coro de jornalistas e de oradores, entre os quais Ferreira de Meneses, na Gazeta da Tarde, <a href="http://www.casadobruxo.com.br/poesia/j/joaquimn.htm">Joaquim Nabuco</a>, Lopes Trovão, Ubaldino do Amaral, Teodoro Sampaio, Paula Nei, todos da Associação Central Emancipadora. Por sua vez, Patrocínio começou a tomar parte nos trabalhos da associação. <br />
Em 1881, passou para a Gazeta da Tarde, substituindo Ferreira Meneses, que havia morrido. Na verdade, ele tornou-se o novo proprietário do periódico, comprado com a ajuda do sogro. Patrocínio tinha atingido a grande fase de seu talento e de sua atuação social. Fundou a Confederação Abolicionista e lhe redigiu o manifesto, assinado também por <a href="http://www.geledes.org.br/engenharia/andre-reboucas.html">André Rebouças</a> e Aristides Lobo. <br />
Em 1882, foi ao Ceará, levado por Paula Ney, e ali foi cercado de todas as homenagens. Dois anos depois, o Ceará fez a emancipação completa dos escravos. <br />
Em 1885, visitou Campos, onde foi saudado como um triunfador. Regressando ao Rio, trouxe a mãe, doente e alquebrada, que veio a falecer pouco depois. Ao enterro compareceram escritores, jornalistas, políticos, todos amigos do glorioso filho. <br />
Em setembro de 1887, deixou a Gazeta da Tarde e passou a dirigir a Cidade do Rio, que havia fundado. Ali se fizeram os melhores nomes das letras e do periodismo brasileiro do momento, todos eles chamados, incentivados e admirados por Patrocínio. Foi de sua tribuna da Cidade do Rio que ele saudou, em 13 de maio de 1888, o advento da Abolição, pelo qual tanto lutara. <br />
Em 1899, Patrocínio não teve parte na República e, em 1891, opôs-se abertamente a Floriano Peixoto, sendo desterrado para Cucuí. Em 93 foi suspensa a publicação da Cidade do Rio, e ele foi obrigado a refugiar-se para evitar agressões. <br />
Nos anos subseqüentes a sua participação política foi pouca. Preocupava-se, então, com a aviação. Começou a construir o balão "Santa Cruz", com o sonho de voar. Numa homenagem a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Santos_Dumont">Santos Dumont</a>, realizada no Teatro Lírico, ele estava saudando o inventor, quando foi acometido de uma hemoptise em meio ao discurso. Faleceu pouco depois, aos 51 anos de idade, aquele que é considerado por seus biógrafos o maior de todos os jornalistas da Abolição. <br />
Suas obras: Os Ferrões, quinzenário, 10 números. Em colaboração com Dermeval Fonseca (1875); Mota Coqueiro ou A pena de morte, romance (1887); Os retirantes, romance (1879); Manifesto da Confederação Abolicionista (1883); Pedro Espanhol, romance (1884); Conferência pública, feita no Teatro Politeama, em sessão da Confederação Abolicionista de 17 de maio de 1885; Associação Central Emancipadora, 8 boletins. Artigos nos periódicos da época. Patrocínio usou os pseudônimos: Justino Monteiro (A Notícia, 1905); Notus Ferrão (Os Ferrões, 1875); Prudhome (A Gazeta de Notícias, A Cidade do Rio). <br />
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Pesquisa realizada pelos alunos do 2º ano EM, orientados pela Profª Solange Figueiredo<br />
Referências:<br />
Wikipédia - http://pt.wikipedia.org<br />
Sites: http://www.geledes.org.br/afrobrasileiros/jose-do-patrocinio-2.html<br />
http://www.casadobruxo.com.br/poesia/<br />
Dentre outros.Solange Figueiredohttp://www.blogger.com/profile/13508255307336899435noreply@blogger.com0